Governo gaúcho assina contrato emergencial para nova ponte no Litoral Norte
Por Vinni Maciel
Quarta, 07 fevereiro 2024
Quase sete meses depois, o Governo do Rio Grande do Sul assinou um contrato emergencial para a construção de uma ponte no Litoral Norte gaúcho afetado por um ciclone em 2023.
O Brasil e o Mundo observam a ponte destruída pelo ciclone em junho de 2023 através das imagens do Google Maps
Imagem: Street View/Google/Reprodução
A informação de um nova ponte ligando os municípios de Santo Antônio da Patrulha e Caraá, ganhou destaque no site do Governo do Estado na terça-feira (6), com investimento de R$ 6,4 milhões e entrega prometida para junho deste ano.
O governo gaúcho destaca que a nova ponte sobre o Arroio Carvalho, afetada por um ciclone em 15 de junho de 2023, será de classe 45 toneladas, com duas faixas de tráfego e acostamento, 10,4 metros de largura e 60,55 metros de comprimento.
O investimento será de R$ 6,4 milhões, com R$ 3,9 milhões provenientes da União e R$ 2,5 milhões, do Estado. A estrutura, que reconectará os dois municípios gaúchos, também faz parte da malha rodoviária da ERS-030.
Atualmente, moradores e turistas utilizam o "desvio" projetado pelo governo gaúcho
Imagem: Street View/Google/Reprodução
Para amenizar a longa demora para a assinatura do contrato emergencial para a construção de uma nova ponte, o Governo do Estado detalhou que um acesso emergencial no entorno da estrutura atingida pelo ciclone foi construído. Naquela ocasião, foi realizado um "desvio" com pavimentação asfáltica e concreto, além da utilização de cerca de cinco tubos (também de concreto).
Nesta infraestrutura considerada emergencial pelo Governo do Estado, saíram dos cofres públicos R$ 1,5 milhão, no entanto, a cada chuva forte, o trecho precisava ser interditado para tráfego de veículos e de pedestres.
A população espera por uma nova ponte desde 15 de junho de 2023, ou seja, passaram-se 236 dias, e, até a assinatura entre o governador Eduardo Leite (PSDB) e o titular da Secretaria de Logística e Transportes, Juvir Costella (MDB), o único investimento foi o "desvio".
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